domingo, 26 de janeiro de 2014

A Divina Comédia de Dante

Quando Dante decidiu descrever o paraíso e o inferno, descreveu o inferno com se fosse o espelho da terra. A terra do pecado, da ignorância e do dinheiro, a terra corrupta em que vivemos… Até mesmo no livro sagrado cristão a Bíblia, uma das tentações de Satanás foi o interesse de fazer Jesus o rei da terra, caso esse mesmo escolhe-se o partido de Satanás! Mas não foi Deus que criou a Terra? Mas como poderia Satanás dar a Jesus o poder sobre a Terra? A não ser que se veja o que a terra realmente é! O lugar do pecado e das predições, o lugar onde as pessoas vivem para o exterior dos seus corpos, deixando um interior fraco e riquíssimo a nível do ócio. Pessoas com um interior fraco e miserável, inútil e incapaz de sobreviver num mundo de cegos… Não foi José Saramago que disse «Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.». Isto descreve de forma simples que as pessoas não possuem nomes, mas personalidades… Pois existem muitas Joana´s, Vanessa´s, José´s e Paulo´s, mas essas pessoas não são iguais entre si, não são os nomes que dizem ser o que realmente somos, mas o nosso interior, esse é que nos distingue uns dos outros. Sejamos ricos interiormente para depois então trabalhar o exterior, porque se trabalhamos apenas a figura que queremos transmitir ser, não deixaremos de ser nada interiormente…


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O meu Top dos livros de Agatha Christie

Já vão em 25 os livros que possuo da famosa escritora inglesa de policiais. Desde o primeiro que li «Crime no Expresso do Oriente», nunca mais consegui parar de ler e fascinar-me nas suas intrincadas historias. Deixo aqui o meu top destes 25 livros que possuo, esperando que no futuro, com uma maior aquisição dos livros desta fantástica escritora, este top vá crescendo e se alterando.


1º Os cinco Suspeitos



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Hercule Poirot recebe a visita da jovem Carla Lemarchant. Carla tem uma proposta singular a fazer-lhe: quer que o detective investigue um assassínio. Nada seria mais natural para Poirot, não fosse o facto de o crime ter ocorrido há dezasseis anos e de aparentemente ter sido feita justiça. Caroline, a mãe de Carla, acusada da morte do marido, o artista Amyas Crale, foi condenada e sentenciada a uma pena de prisão perpétua; mas acabaria por morrer um ano depois. Entusiasmado com o desafio de resolver um caso aparentemente óbvio e tão carecido de provas, Poirot inicia a investigação. A tarefa revela-se, no entanto, difícil: encobertos por entre os fantasmas do passado estão segredos, mentiras e... Cinco suspeitos.




2º Cai o Pano - O ultimo caso de Poirot






Hercule Poirot regressa à mansão de Styles, palco do seu primeiro caso. Na casa está reunido um grupo que muito agrada ao Capitão Hastings. O seu choque é, pois, imenso quando Poirot anuncia que, entre eles, se encontra um assassino implacável. Nenhum dos convidados tem perfil de criminoso, muito pelo contrário. Com o passar dos anos, a saúde do detetive deteriorou-se. Será que as suas célebres celulazinhas cinzentas vão desapontá-lo pela primeira vez?
"Cai o Pano: O Último Caso de Poirot" ("Curtain: Poirot’s Last Case") foi originalmente publicado em 1975 na Grã-Bretanha, tendo sido editado no mesmo ano nos Estados Unidos.




3º Anuncio de um Crime




Anuncia-se um assassinato, a ter lugar em Little Paddocks, sexta-feira 29 de Outubro, pelas 18.30. Amigos, aceitem este convite, será o único. É desta forma que o jornal local apresenta o enigmático anúncio que despertará grande entusiasmo em Chipping Cleghorn. Curiosos, todos os amigos e conhecidos de Letitia Blacklock, proprietária de Little Paddocks, decidem não faltar ao convite. Todavia, também Letitia é apanhada de surpresa; mas, como boa anfitriã que é, acha por bem participar na festa. Todos esperavam uma partida ou um jogo – escolhe-se um «assassino secreto», apagam-se as luzes, a «vítima» cai e os jogadores tentam adivinhar quem foi o culpado. Prometia ser divertido, até que é encontrada a vítima…assassinada! Um jogo tão mortífero como este requer o melhor jogador de todos: Miss Jane Marple.







4º Morte no Nilo





A tranquilidade de um cruzeiro ao longo do Nilo é ensombrada pela descoberta do cadáver de Linnet Ridgeway. Ela era jovem e bela; e tinha tudo… até perder a vida! Hercule Poirot apercebe-se de que, a bordo do navio, todos os passageiros são possíveis assassinos: pelas mais diversas razões, todos tinham algo a apontar a Linnet. Mas quem terá sido levado ao acto extremo de a alvejar? Ainda que tudo aponte para a mesma pessoa, o detective cedo descobre que naquele cenário exótico nada é exactamente o que parece.

"Morte no Nilo" ("Death on the Nile") foi originalmente publicado em 1937, na Grã-Bretanha. A edição americana veria a luz do dia em 1938. O filme homónimo, de 1978, conta com um elenco de luxo, de onde se destacam os nomes de Peter Ustinov (naquela que seria a sua primeira interpretação de Hercule Poirot), David Niven, Bette Davis, Angela Lansbury e Maggie Smith.




5º Némesis




Miss Jane Marple acaba de receber uma carta dos advogados do seu falecido amigo Jason Rafiel. Mr. Rafiel era multimilionário e deixa a Miss Marple uma generosa herança. Mas apenas se ela estiver disposta a usar os seus talentos detectivescos na resolução de um crime. E um particularmente enigmático, já que não existem pistas para o que aconteceu, não se sabe quando supostamente aconteceu, onde foi cometido, ou, sequer, quem foi a vítima. Na verdade, a desconcertada detective tem apenas uma palavra código com que trabalhar: Némesis.

"Némesis" ("Nemesis") foi originalmente publicado em 1971 na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos e foi o último livro de Miss Marple escrito por Agatha Christie. Foi adaptado para a televisão em 1987 e 2007.




6º Os Crimes do ABC




Um assassino em série anda à solta e está decidido a matar de acordo com as letras do alfabeto. Em jeito de assinatura, ele deixa junto ao corpo de cada vítima um exemplar do ABC – um guia dos caminhos-de-ferro, aberto no nome da cidade em que o crime foi cometido. Tendo começado em Andover para facilmente se deslocar para Bexhill e depois Churston, tudo indica que o assassino vai conseguir chegar ao fim do alfabeto. Mas a vaidade leva-o a desafiar Hercule Poirot, e esse é um erro pelo qual vai pagar muito caro…




7º As 10 figuras negras




Dez desconhecidos, que aparentemente nada têm em comum, são atraídos pelo enigmático U. N. Owen a uma mansão situada numa ilha da costa de Devon. Durante o jantar, a voz do anfitrião invisível acusa cada um dos convidados de esconder um segredo terrível, e nessa mesma noite um deles é assassinado. A tensão aumenta à medida que os sobreviventes se apercebem de que não só o assassino está entre eles como se prepara para ir atacando uma e outra vez… É uma obra-prima de terror. Restará alguém para um dia contar o que de facto se passou naquela ilha?




8º O misterioso caso de Styles




Acontecem coisas estranhas em Styles St. Mary... A anfitriã, Emily, madrasta de John e de Lawrence Cavendish, tem o controlo absolut o da fortuna familiar desde que o marido morreu. É pois natural que aqueles fiquem bastante preocupados quando Emily decide casar co m um homem vinte anos mais novo e ainda por cima com um passado suspeito. O clima de tensão que se sente entre os membros da família Cavendish deixa o capitão Hastings, de visita à mansão, alarmado e convencido de que algo de terrível está para acontecer. E quando os seus piores receios se concretizam e Emily aparece morta no seu quarto, vale-lhe a ajuda do seu velho amigo Hercule Poirot. O ree ncontro entre ambos é caloroso mas não dissipa a indefinível e ameaçadora presença do mal...




9º O assassinato de Roger Ackroyd




Roger Ackroyd sabia de mais. Sabia que a mulher que amava envenenera o primeiro marido, um homem extremamente violento, e suspeitava que ela era vítima de chantagem. Agora, que as trágicas notícias sobre a sua morte apontavam para um suícidio por overdose, eram muitas as perguntas que pareciam não ter resposta. Mas quando pensava estar perante as primeiras pistas sobre o caso, Ackroyd ver-se-ía envolvido num homicídio brutal: o seu! O Dr. Sheppard, médico da aldeia, fala então com o vizinho, um detective reformado que escolhera o campo para passar tranquilamente os seus últimos anos de vida. A escolha não podia ser mais acertada pois o pacato vizinho era nem mais nem menos que o belga Hercule Poirot...




10º Um crime no expresso do Oriente




Pouco depois das doze batidas da meia-noite, um nevão obriga o Expresso do Oriente a parar. Para aquela época do ano, o luxuoso comboio estava surpreendentemente cheio de passageiros. Só que pela manhã havia, vivo, um passageiro a menos. Um homem de negócios americano jazia no seu compartimento, apunhalado até à morte.
Poirot aceita o caso, aparentemente fácil, que acaba por se revelar um dos mais surpreendentes de toda a sua carreira. É que existem pistas (muitas!), existem suspeitos (muitos!), sendo que todos eles estão circunscritos ao universo dos passageiros da carruagem. Para ajudar às investigações, o morto é reconhecido como sendo o autor de um dos crimes mais hediondos do século. Com a tensão a aumentar perigosamente, Poirot acaba por esclarecer o caso…De uma maneira a todos os títulos surpreendente!




11º Crime no Vicariato





St. Mary Mead é uma pacata aldeia inglesa, onde o dia-a-dia decorre sem incidentes de relevo e até os equívocos e desaguisados do costume fazem já parte da rotina diária. Mas o comportamento arrogante e intransigente do coronel Protheoroe, figura proeminente na vida da aldeia, torna-o no alvo preferido de comentários controversos e dos ódios mais enraizados, levando o próprio vigário a declarar um momento de desespero e irreflexão que quem matasse o coronel faria um favor ao resto do mundo. O sereno vigário Clement não imaginava então que este seu comentário pouco feliz voltaria para o atormentar...




12º O mistério das Caraíbas





“Quer ver a fotografia de alguém que cometeu um crime?”, pergunta um desconhecido a Jane Marple, de férias nas exóticas ilhas das Caraíbas. Mas antes mesmo de lhe dar qualquer oportunidade de responder, o homem muda abruptamente de assunto...

No dia seguinte, Miss Marple descobre que o seu interlocutor está… morto! Mas o que terá acontecido à fotografia? E o que causará os persistentes pesadelos da proprietária do hotel? Será Miss Marple capaz de impedir o próximo homicídio? Num hotel cheio de hóspedes, alguém esconde segredos do passado ou não está a ser honesto quanto à sua identidade…

"O Mistério das Caraíbas" ("A Caribbean Mystery") foi originalmente publicado na Grã-Bretanha em 1964, tendo sido editado no ano seguinte nos Estados Unidos. Foi adaptado para a televisão nos Estados Unidos em 1983, com Helen Hayes no papel de Miss Marple, e no Reino Unido em 1989, desta vez com Joan Hickson como protagonista.




13º Encontro com a Morte





Por entre as ruínas antigas de Petra, na Jordânia, jaz morto o corpo de Mrs. Boynton. Uma pequena marca no pulso é o único vestígio da injecção que a matou. Com apenas vinte e quatro horas para descobrir o assassino, Hercule Poirot relembra um comentário que ouvira por acaso, ainda em Jerusalém: “Compreendes que ela tem de ser morta, não compreendes?”. Profundamente odiada, principalmente pela sua própria família, Mrs. Boynton era uma mulher cruel e a sua morte é um alívio para todos os que viviam subjugados pelo seu poder.
Os familiares sentem-se finalmente livres e pedem a Poirot para não iniciar a investigação. O detective terá de lutar contra o tempo e a vontade de todos, para resolver o mistério da morte de uma das pessoas mais detestáveis de que alguma vez ouvira falar.





14º Os trabalhos de Hercules





Hercule Poirot está a pensar muito seriamente em reformar-se e dar por terminada a sua brilhante carreira detectivesca. A verdade é que o talentoso belga acalenta um sonho: cultivar abóboras-meninas. Todavia, quando um amigo o compara a Hércules, o herói grego, o grande detective fica perplexo mas acaba por considerar que têm, sim, algo em comum: foram ambos responsáveis por livrar a sociedade de alguns dos seus mais temíveis monstros. Poirot decide então despedir-se em grande e aceitar apenas mais doze trabalhos, doze casos que correspondam em magnificência aos doze trabalhos de Hércules. Cada um deles ficará nos anais do crime como um feito heróico de dedução.

Considerada a melhor colecção de contos de Agatha Christie, "Os Trabalhos de Hércules" usa um tema unificador para mostrar doze exemplos das capacidades formidáveis das “celulazinhas cinzentas”de Hercule Poirot.




15º Crime na Mesopotâmia





Amy Leatheran é uma jovem enfermeira encarregada de acompanhar o casal Kelsey na sua viagem para Bagdade. Finda a tarefa para a qual fora contratada, Amy prepara o seu regresso a Londres quando é inesperadamente contactada pelo Dr. Leidner, um arqueólogo de renome, para dar assistência à sua mulher, Louise. De facto, Louise é uma pessoa extremamente nervosa e sofre de súbitos e incontroláveis ataques de pânico. No cenário longínquo de uma escavação arqueológica nas margens do rio Tigre, Amy conquista o afecto e a confiança de Louise, que lhe faz confidências sobre o seu passado e chama a atenção para os estranhos acontecimentos que ocorrem no acampamento e cuja origem é unanimemente atribuída aos seus próprios problemas nervosos. Mas depressa se torna óbvio que as suas suspeitas estavam correctas. E quando a tensão tinge o seu auge eis que surge o inigualável Hercule Poirot, numa oportuna viagem pela Mesopotâmia. Por entre um labirinto de segredos e mentiras, Poirot parece, desta vez, ter chegado tarde de mais…




16º Os cinco Relógios





Seguindo as instruções que lhe foram dadas, Sheila Webb dirigiu-se a Wilbraham Crescent e abriu a porta do número 19. No interior da casa encontra o impensável: o cadáver de um homem desconhecido. Embora tivesse ficado em estado de choque, Sheila lembra-se de ter ouvido um relógio bater as três horas, o que deixa Hercule Poirot perplexo. É que os quatro relógios da sala marcavam as 4h13. E ainda mais estranho, apenas um dos relógios pertencia à dona da casa, que não contactara a agência de secretariado de Sheila e tão-pouco conhecia o morto. “Este crime é tão complicado que só pode ser simples”, declara Poirot. Mas um assassino anda à solta e o tempo está a esgotar-se…

"Os Cinco Relógios" ("The Clocks") foi originalmente publicado em 1963 na Grã-Bretanha, tendo sido editado nos Estados Unidos no ano seguinte. Foi adaptado para a televisão em 2009, com David Suchet no papel de Hercule Poirot.




17º Tragédia em três actos





São treze os convidados para um jantar que virá a ser particularmente infeliz para um deles: o reverendo Stephen Babbington, que se engasga com um cocktail e acaba por morrer. Quando o seu copo de Martini é enviado para análise, não há quaisquer vestígios de veneno – tal como Poirot previra. Mas para o grande detective belga, mais preocupante ainda é o facto de não existir absolutamente nenhum motivo para o crime...

"Tragédia em Três Actos" ("Three-Act Tragedy"), de 1935, foi publicado nos Estados Unidos com o título "Murder in Three Acts". A versão televisiva, de 1986, contou com Peter Ustinov no papel de Poirot.




18º Crime no hotel Bertram





Miss Marple acaba de se registar no Hotel Bertram de Londres para umas merecidas férias. A última coisa que ela espera deste elegante estabelecimento, famoso pela sua classe e tradição, é que possa estar envolvido num escândalo. Mas Miss Marple sente imediatamente que algo de estranho paira no ar. Após o desaparecimento de um hóspede e um homicídio, a detective não tem alternativa senão abandonar os seus planos de lazer e começar uma das suas investigações. E parece que o hotel está repleto de suspeitos, todos com os seus motivos e convenientes álibis… Como o inspector encarregado do caso parece ter uma excêntrica noção das suas prioridades, apenas Miss Marple parece poder solucionar esta intrigante sequência de acontecimentos e descobrir o assassino.




19º Os primeiros casos de Poirot





Hercule Poirot assume-se orgulhosamente como o melhor detetive do mundo. Mas será que o seu génio se evidenciou logo no início da sua carreira? O dedicado capitão Hastings leva-nos numa viagem no tempo e revive os primeiros casos que ajudaram a cimentar a reputação profissional do seu amigo Poirot. É que a perspicácia com que o detetive consegue resolver até os mais complicados enigmas é espantosa. De roubos e assaltos a raptos e homicídios, estes fascinantes casos testam ao limite aquelas que virão a ficar mundialmente conhecidas como as "celulazinhas cinzentas" de Poirot.




20º Um gato entre os pombos





Um novo ano lectivo começa em Meadowbank, um prestigiado colégio feminino. Entre as estudantes, todas elas oriundas de famílias ricas e poderosas, destacam-se Shaista, uma princesa do Médio Oriente; a bem-intencionada mas infantil Julia, e a sua melhor amiga, Jennifer, que vive para jogar ténis. E será entre as raquetas de ténis e os tacos de lacrosse que uma professora vai ser encontrada, morta com um tiro à queima-roupa. À medida que a investigação avança, torna-se claro que o assassino não é uma pessoa de fora. Num cenário em que ninguém é o que aparenta ser, Poirot terá de descobrir quem é quem, e, mais importante ainda, proteger a indomável Julia, que pode muito bem ser a próxima vítima…

"Um Gato Entre os Pombos" ("Cat Among the Pigeons") foi originalmente publicado em 1959 na Grã-Bretanha, tendo sido editado nos Estados Unidos no ano seguinte. Foi adaptado para a televisão em 2008, com David Suchet no papel de Hercule Poirot.




21º As aparências iludem





A jovem Elinor Carlisle é acusada da morte de Mary Gerrard, sua rival, e levada por isso a juízo. As provas são esmagadoras: apenas Elinor tinha o motivo, a oportunidade e os meios para administrar o veneno fatal. Na sala de audiências o ambiente é hostil e só uma pessoa acredita ainda na presumível inocência de Elinor: Hercule Poirot. Ele é tudo o que resta entre Elinor e a forca




22º A aventura do bolo de Natal





Uma casa de campo inglesa durante o período natalício, com a crepitação da lareira e a excelente comida, não parece ser o local mais indicado para um crime, mas um bilhete sinistro deixado na almofada de Hercule Poirot diz-lhe que nem tudo é o que parece ser. Há ainda a terrível descoberta de um corpo num local inusitado, uma discussão que acaba numa morte, o estranho caso do morto que alterou os seus hábitos alimentares ou o enigma da vítima que sonhou com o seu próprio suicídio. Uma sucessão de casos que, em comum, têm apenas o mistério e nos quais os poderes de dedução de Hercule Poirot e Miss Marple são a cereja em cima do bolo...



"A Aventura do Bolo de Natal" ("The Adventure of the Christmas Pudding") foi originalmente publicado na Grã-Bretanha em 1960. Todos os seus contos, com a excepção de «O Desvario de Greenshaw», foram adaptados para televisão em 1991, com David Suchet no papel de Poirot.




23º O cão da morte





Escritas num tom bastante diferente daquele a que o leitor de Agatha Christie está habituado, estas doze histórias têm em comum o crime e o sobrenatural. A solução dos enigmas está nas mãos dos mais insólitos “detectives” e é sempre… Arrepiante!

Uma marca de pólvora com a forma de um cão; um presságio do “outro mundo”; uma casa assombrada; uma reunião aterradora; um caso de dupla personalidade; um pesadelo recorrente; uma amnésia súbita; uma levitação; um misterioso pedido de socorro… Doze casos inexplicados - e aparentemente inexplicáveis – cujo desfecho requer o génio “sobrenatural” de uma Agatha Christie.

"O Cão da Morte" ("The Hound of Death and Other Stories") foi originalmente publicado em 1933, na Grã-Bretanha. Uma das histórias do presente livro – “Testemunha de Acusação” – tornar-se-ia num dos títulos mais famosos da autora, tendo sido adaptado ao teatro, em 1953, ao cinema, em 1957 (com um elenco de luxo, do qual faziam parte Marlene Dietrich, Tyrone Power e Charles Laughton) e à televisão, em 1982.




24º Noite sem Fim





Alguns nascem para o Doce Prazer Alguns nascem para a Noite sem Fim Infelizmente, a grande maioria das pessoas que decidem ir viver para o Terreno do Cigano está condenada a uma ¿noite sem fim¿, geralmente como resultado de um ¿acidente¿. Mas para os recém-casados Michael e Ellie Rogers, aquele parece ser o lugar perfeito para começar uma vida a dois. O casal decide ignorar os avisos sobre uma maldição mortal lançada sobre o terreno. É verdade que acontecem algumas coisas estranhas, mas isso são apenas inconvenientes e não uma maldição. Até que, um dia, ela vai andar a cavalo e não regressa¿ "Noite sem Fim" (Endless Night) foi originalmente publicado em 1967 na Grã-Bretanha, tendo sido editado nos Estados Unidos no ano seguinte. Foi adaptado para o cinema em 1972, com Hayley Mills, Hywel Bennett e George Sanders nos principais papéis.




25º A provação do inocente





Condenado a prisão perpétua, Jacko Argyle sucumbiu a uma pneumonia e acabou por morrer sem conseguir provar a sua inocência. Acusado de assassinar a mãe adotiva, o jovem jurou em tribunal ter um álibi e até uma testemunha. Mas essa pessoa nunca foi encontrada. Acabado de chegar de uma longa viagem, Arthur Calgary tem informação que permite limpar o nome de Jacko, ainda que postumamente. A inocência de Jacko implica a culpa de outra pessoa... mas só a família estava em casa naquela noite fatal... "A Provação do Inocente" ("Ordeal by Innocence") foi originalmente publicado em 1958 na Grã-Bretanha, tendo sido editado nos Estados Unidos no ano seguinte. Foi adaptado para o cinema em 1985 e para a televisão em 2007.